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Quando a doença nos bate à porta

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Todos querem uma vida longa, feliz, com saúde! Ninguém quer ficar doente, mas a doença existe, bate-nos à porta, entra e nos obriga a lidar com ela.

Digo isto por estar vivendo uma situação inesperada com uma pessoa próxima que transpirava saúde, espiritualidade, beleza, sucesso, arte, pilates e esperança. Um dia veio a notícia de que estava doente, mas não perdeu suas características nem a esperança, que é a última que vai.

Foi ele, mas podia ser qualquer um. A vida é mesmo um lugar estranho, duro, impiedoso e isocronicamente belo.

Da suspeita, passando por exames até o diagnóstico e início do tratamento é uma maratona. A medicação que tomou na decorrência de um procedimento, deixou seu corpo sonolento e marcado por pontos que renderam curativos e uma coleção de comprimidos de seis em seis horas.

Não desiste, é disciplinado e dá lição com sua fé, coragem, otimismo e modo de olhar ao problema, vislumbrando mais o tratamento do que o diagnóstico, o que é para nós, a solução, conseguimos ser mais forte.

A doença que nos trouxe a sensação de impotência, sonho, de inverdade, de não entender, se ameniza com médicos como Jefferson Dressler e Carlos Lovato. Com secretárias, enfermeiros e técnicos da Unimed, da Ala 320 do Caridade, e tantos profissionais da saúde que, de forma respeitosa, carinhosa, solícita e cordial, nos fortalecem ratificando o conceito de Santa Maria como referência na Saúde.

Como cristã, sei que Deus age e que, para ele não há impossível. Tive a lição de fé e do seu poder, vi que quando o coração é disponível a fé desabrocha e o milagre acontece.

Clamei: para quê essa doença? Vi que foi para nos aproximar do pai, valorizar a saúde, ver o que fazemos com o corpo. As coisas dele nem sempre são claras. O amamos ou não? Cremos só na saúde? Quem ele alcança com nosso testemunho ou afasta com nosso murmúrio?

A resposta tem vindo com seus Anjos da Guarda, em forma de amigos próximos e distantes, que nos seguram pela mão, nos ajudam a caminhar, doam sangue, fazem companhia e, sobretudo, rezam por nós e conosco.

Isso dá a certeza de que nada é por acaso. Lutamos, não desanimamos. Vimos que nem sempre Deus nos concede o pedido. Talvez o milagre seja o testemunho da luta, de manter o sorriso com o corpo doendo, ter bom humor, confiar que o bem acontecerá.

A doença é tempo de deserto, de achegar ao pai. Não podemos perder a chance brigando com Deus, lembremos do que dá esperança e renova o coração, e como Isaías: "...clamarás, e o Senhor te dirá: Eis me aqui".

Ninguém falou que é fácil enfrentar a doença, mas ninguém disse que é impossível, aí vamos nos ressignificando, nos reinventando e dando o sim!

Caro leitor, já passaste por isto? Força para quem está passando direta ou indiretamente por esta hecatombe!

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